A Green juntamente com as empresas Rio Negro Agroflorestal, Rio Grande Florestal e Ituxi Adm. e Participação formam um grupo empresarial que atua com destaque nos Estados do Amazonas e Rondônia há mais de 20 anos, e tem como atividades principais o apoio à produção florestal, planos de manejo florestal sustentável (PMFS), projetos de Carbono REDD+ e gestão de ativos ambientais.
A Green Forest Carbon nasce com a missão de desenvolver projetos geradores de crédito de carbono no mercado voluntário - base fundamental de um novo mercado - que tem suas atenções voltadas à geração de impactos benéficos ao meio ambiente e toda sociedade.
Com sede na cidade de Manaus, estado do Amazonas, bem no coração da Amazônia, e com escritório filial no estado do Mato Grosso, a Green com a visão de Conservação da Floresta Amazônica e geração de valor para as propriedades desse território, se propõe a ser uma referência de qualidade e credibilidade em desenvolvimento de Projetos Geradores de Crédito de Carbono no Brasil.
A Green desenvolve projetos de REDD+ (1) no padrão VCS (Verified Carbon Standard) em áreas rurais de sua propriedade e também através de contratos de arrendamento de áreas de terceiros proprietários, que assim desejem firmar PARCERIA para desenvolvimento de tais projetos, e serem remunerados pela conservação de sua Área de Reserva Legal (ARL), e/ou por toda área com cobertura vegetal de sua propriedade, através dos créditos gerados, mantendo assim a floresta em pé em áreas contextualmente afetadas por ameaças de desmatamento e forte pressão antrópica.
Através de contratos de parceria, a Green firma parcerias com proprietários de terras rurais, para desenvolvimento e implantação de projetos de REDD+, onde todos os custos referentes ao desenvolvimento do projeto até seu registro, custos dos relatórios de monitoramento, das verificações e demais despesas são de responsabilidade da Green Forest Carbon, cabendo ao proprietário da terra, os percentuais acordados em contrato, de todo crédito que for gerado durante o período do projeto.
O Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS) encerra um conjunto de técnicas e dispositivos legais que permitem e garantem a utilização dos recursos florestais de uma determinada área sem comprometer significativamente seus processos ecológicos. Tal premissa permite que o ambiente seja explorado de forma consciente para que os recursos naturais possam ser continuamente renovados e utilizados pelas gerações futuras.
Além do componente ambiental e ecológico, o PMFS tem que garantir retorno financeiro aos seus proponentes (empresas florestais, proprietários individuais, associações comunitárias,etc.) e tem que contribuir para o desenvolvimento social, por exemplo, através da inclusão de moradores locais nas diversas fases do manejo, ou da permissão às comunidades tradicionais para explorarem os recursos não madeireiros das áreas sob manejo. Esses três componentes definem o tripé da sustentabilidade: ecológicamente correto, economicamente viável e socialmente justo.
(*) Segundo o SITE do MMA, REDD+ é um incentivo desenvolvido no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados de Redução de Emissões de gases de efeito estufa provenientes do Desmatamento e da Degradação florestal, considerando o papel da conservação de estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento de estoques de carbono florestal (+). http://redd.mma.gov.br/pt/pub-apresentacoes/item/82-o-que-e-redd
Créditos de carbono: título de direito sobre bem intangível, transacionável e representativo de redução ou remoção de uma tonelada de carbono equivalente.
1 Crédito de Carbono = 1 Tonelada de CO2 equivalente
Cada tonelada de CO2 que deixa de ser emitida na atmosfera por um Projeto Ambiental pode se tornar uma unidade de Crédito de Carbono para neutralizar as emissões de pessoas e empresas que não conseguiram reduzir suas próprias emissões.
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· Através de desenvolvimento de Projetos REDD+ seguindo rigorosas metodologias de reconhecimento internacional, UNFCCC, utilizando o padrão VCS e padrões adicionais como o CCB Standards atualmente administrado pelo VERRA (2).
· Após prospecção da propriedade com aptidão para um projeto REDD+, e levantamento de toda documentação fundiária pertinente, faz-se o estudo de viabilidade técnica com diagnostico preliminar do potencial da área para desenvolvimento do projeto e do potencial gerador de créditos de carbono através de geoprocessamento (SIG).
· É realizado o processo das assinaturas dos acordos contratuais entre proprietário da terra e a Green.
· Fases de elaboração do projeto:
- Análise de dados de geoprocessamento (SIG);
- Determinação dos padrões e metodologias compatíveis com a proposta do Projeto;
- Desenvolvimento e relatório de PD (Project Description), com descrição de projeto, cálculo da geração de créditos de carbono e atendimento a todos os requisitos do programa VCS (Verified Carbon Standard).
· Aplicação das metodologias e monitoramento com ações de prevenção e combate ao desmatamento e proteção de todo ecossistema.
· Contratação de auditor independente credenciado, conhecido como VVB (Validation/Verification Body) “órgão de validação/verificação”, para determinar se o projeto cumpre todas as normas e requisitos do programa VCS.
· Após a aprovação do processo de auditoria/validação é feito o REGISTRO do projeto no VERRA (2).
· Após processo de auditoria/verificação são emitidas as VCU’s ( Verified Carbon Units) - Unidades de Carbono Verificadas - para consequente comercialização dos créditos.
· Continuidade do projeto com aplicação das metodologias e monitoramento de acordo com o projeto aprovado (média duração de projetos REDD+ = aproximadamente 30 Anos).
Para informações mais profundas sobre o assunto, acesse nossa página de Artigos.
(2) Os padrões e logotipos da Verra são de propriedade exclusiva da Verra. Os padrões e programas que a Verra desenvolve e gerencia são globalmente aplicáveis e promovem ações em uma ampla gama de setores e atividades. Todos os programas passam por ampla consulta às partes interessadas e revisão de especialistas, e baseiam-se em quatro componentes principais: padrão, avaliação independente, metodologias de contabilidade e registro.
Padrões:
Todos os nossos projetos são desenvolvidos utilizando padrões reconhecidos mundialmente que garantem o desempenho e a qualidade das atividades.
Verified Carbon Standard (VCS) ou Padrão de Carbono Verificado, lançado em 2006 e anteriormente conhecido como Voluntary Carbon Standard, o VCS é o programa voluntário de GEE mais amplamente usado para contabilização de carbono no mundo. Segundo o site da VERRA, “Quase 1.700 projetos VCS certificados reduziram ou removeram coletivamente mais de 630 milhões de toneladas de carbono e outras emissões de GEE da atmosfera”. Baseado em princípios ISO, o padrão garante que as reduções de emissões sejam adicionais, únicas e verificadas.
CCB Standard - O Programa CCB é o padrão utilizado para avaliar projetos que criam benefícios líquidos positivos para a mitigação das mudanças climáticas, para as comunidades locais e para a biodiversidade. Gerenciados pela Verra, os Padrões CCB foram desenvolvidos pela Climate, Community & Biodiversity Alliance(CCBA). O Programa pode ser usado em conjunto com o Programa VCS, e os créditos de carbono podem ser rotulados como co-benefícios certificados.
Certificação:
Todos os nossos projetos são validados/verificados por auditoria independente credenciada por um organismo de acreditação reconhecido pelo programa VCS, o que garante qualidade e credibilidade aos projetos da Green.
O PROJETO UNITOR REDD+ está localizado no município de Lábrea, sul do Estado do Amazonas, Brasil. Um consórcio de 15 propriedades vizinhas, que se uniram para desenvolver atividades de carbono florestal, totalizando 99.035,20 hectares de área projeto. Situado em uma região com a quarta maior taxa agregada de desmatamento no Brasil entre 2008-2020 e que segundo dados do PRODES , as taxas de desmatamento municipal aumentaram ano a ano, de 3,8% em 2017 para 5,3% em 2020, tornando-se assim uma área prioritária para a conservação florestal em todo o mundo.
O manejo florestal sustentável é a primeira ferramenta para garantir a fiscalização no Projeto. Presentes em 6 das 15 propriedades, os Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), mantém a presença de trabalhadores nas áreas de manejo o que torna-se um dos principais fatores para reduzir as pressões da invasão de cortadores de madeira ilegais dentro da Área do Projeto.
Com previsão de serem instalados 15 postos de fiscalização no entorno das fazendas, o Projeto prevê monitoramento aéreo, terrestre e aquático com o objetivo de garantir a segurança do local do projeto e do entorno e o controle do desmatamento.
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A pressão de desmatamento tem sido muito forte do sul em direção ao norte, no sentido de Rondônia ao Amazonas.
Com o incentivo da Geração de Créditos de Carbono esse desmatamento deverá ser evitado nas áreas do Projeto UNITOR.
Dados do Projeto UNITOR:
Área Total: Mais de 120 mil Hectares
Área de Projeto (Project área): 99.035 Hectares
Potencial de Redução de emissões: 12.514.470 tCO2 e até o final do Projeto
Proteção à Floresta: Prevenir e evitar o desmatamento de 24.769 Hectares
(Período: 30 anos)
Atividades Complementares Previstas:
- Treinamento de brigada de incêndio;
- Treinamento em pecuária sustentável;
- Treinamento em manejo sustentável de florestas;
- Palestras sobre Nutrição e Saúde para a comunidade.
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